terça-feira, 25 de novembro de 2008

luminária de lâmpadas



A Bulb Unlimited desenvolveu um sistema para reutilização de lâmpadas incandescentes queimadas. Um botãozinho de pressão colado nas lâmpadas permite que sejam encaixadas umas nas outras, transformando-as em luminária. O sistema é super aberto e permite o encaixe de inúmeras lâmpadas em formatos bastante variados.
Eu vi no blog do Rodrigo Barba

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Banco com encosto, ou não



O Double up oferece a flexibilidade de um móvel com multifunções. Criada pela empresa italiana Sturm und Plastic o banco feito em poliuretano possui várias laminas que ao serem deslocadas transformam-se em encosto para o banco.
Peguei lá no Rodrigo Barba.



segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Design de bicicletas: função ou estética?

O texto abaixo foi escrito pelo meu irmão, Rômulo. Há uns anos atrás engatamos em uma conversa acerca desse assunto, eu havia lido um texto sobre a evolução do design de bicicleta, e como o Rômulo é um apaixonado por bikers começamos um papo que durou horas...o interessante é que ele além de grande conhecedor do universo das bicicletas, também as utiliza como ciclista e triatleta, além de saber montar uma de olhos fechados, então segue o texto dele.





Quando eu era garoto, tive contato com alguns esportes que até hoje me motivam em muitas coisas , o triatlo e o ciclismo me chamaram muito a atenção principalmente por causa do material e desenho utilizado nas bicicletas. No final dos anos 80 e início dos 90 tínhamos bicicletas volumosas, julgavam-se permanentes, que nunca sairiam de moda.Mas isso era devido ao seu desenho inovador, em sua maioria feitas em fibra de carbono,Tínhamos várias marcas apostando nesse “novo” conceito, pois bem, após essa
Empolgação - já que as bicicletas não “funcionavam” satisfatoriamente - muitos críticos e especialistas criticavam muito essa postura pois se dizia que quem as fabricavam estavam procurando com a estética sem se preocupar com a performance ou conforto.

As equipes profissionais não adotaram essas “dream bikes” e as vendas despencaram e elas simplesmente pararam de serem fabricadas e isso reforçou algumas marcas que não se renderam a essa tendência e afundaram algumas que apostaram “tudo” nisso. Em meados dos anos 90, um material utilizado até então com muita freqüência e muito sucesso era o Aço (cromo-molibidênio), porém pouco maleável e nada atrativo
esteticamente, dava espaço a materiais como titânio e alumínio que com muito estudo se chegava a um patamar mecânico que duraria no mínimo uma década de hegemonia.
Tubos redondos em gota , hidroformados (mais recente) , no início dos anos 2000
todo pelotão profissional de ciclismo e triatlon usavam esse material porém sem muitas novidades estéticas. Assim como o titânio sendo um material muito caro e de qualidades mecânicas difíceis de serem trabalhadas era deixado um pouco para trás
por grande quantidade de fabricantes.
Então chegamos ao verdadeiro “significado” disso tudo, de 2004 pra cá vemos o ressurgimento da fibra de carbono e suas formas maravilhosas, hoje em dia temos muitos tipos de malha de fibra, a nanotecnologia está sendo empregada em todo esse processo, hoje 100% das marcas competitivas tem pelo menos um modelo desse material em sua linha.
Diante desses dados históricos, proponho alguns questionamentos, para uma reflexão:

1)Esses designs inovadores seriam um novo apelo das fábricas para as vendas explodirem de novo ?
2)E a usabilidade como fica nisso tudo ?
3)Ou seria um “fetishe” usar uma bike de última geração ?
4)E as fábricas que não se rendem a esse “design inovador” ?
5)Qual o papel do design desse caso, inovador ou sedutor ?

Não querendo induzir ninguém, mas provocar o debate, as minhas respostas seriam:

1 , Das empresas grandes e que tem um trabalho reconhecido, não acredito no apelo
Somente , o que acho é que empresas com menos nomes pegaram carona e lançaram bikes realmente muito bonitas e oferecendo o que o cliente precisa mas se paga um preço alto e não se sabe se funcionará bem , seria uma releitura da década de 80/90 ?
2, Não vejo sentido no design sem ser usual , na minha humilde opinião as coisas tem que andar junto , não digo em relação ao mercado, mas sim em relação mecânica .Existem marcas que unem isso tudo ? Sim existem.
3, Também é .
4 , Quem não se rendeu é porque tem algo muito melhor a oferecer, o grande exemplo disso é a fábrica italiana Colnago , que segue o desenho de sua “top bike” desde sua criação pelo mestre Ernesto Colnago desde 1932 , fez sua primeira bicicleta de fibra de carbono em 1989 em parceria com a Ferrari um projeto que começou em 1986 , e apenas 3 gerações , poucas mudanças e sempre tubos redondos e finos , com alguns detalhes é claro , dizem que para 2009 está saindo do forno sua primeira bicicleta da linha racing com tubos ovais para contra-relógio.É aguardar.
5, essa é pra vocês responderem...

Rômulo Sarmento Nogueira

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Faça você mesmo uma prateleira invisível


Quer aprender a fazer uma prateleira de livros invisível? Siga os passos no site Wikihow ou o vídeo(http://www.videojug.com/film/how-to-paint-a-wall). Dica de André Melim, achei lá no andré barba. dias desses eu vi na imaginárium uma dessas é bem interessante e a solução deles não destrói o livro..mas vai a dica...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Igual a pinto no lixo


Quando e era garoto, ou melhor adolescente, vivia conversando com meus amigos a respeito das questões raciais aqui do Brasil e dos Estados Unidos. De vez em quando surgia a questão sobre um presidente negro nos Estados Unidos, lembro de alguns filmes de ficção em que o líder interplanetário, ou o presidente do maior país do mundo era negro, e ficávamos elocubrando a respeito deste assunto e varávamos a noite no bar escritório conversando sobre isso e muito mais. Na maioria das vezes a expectativa era pessimista, achávamos que nossos netos um dia poderiam presenciar este momento, mas nós, nem nos pensamentos mais otimista víamos tal possibilidade.
Pouca gente se interessa por essas questões raciais, muitos fingem que não vêem, que não existe, mas é um problema que machuca muita gente, que exclui, que define o sujeito através de sua cor e não do seu caráter. Dizer que não é racista é fácil, o difícil e exercitar o “aceitamento” do outro, não ligar se o outro é branco, preto, amarelo ou azul, mas que o outro é igual a você.
No Brasil se faz piada o tempo todo a respeito disso, todos acham graça. De um tempo pra cá resolvi que não presto mais atenção em piadas de cunho racista, de opção sexual, ou religiosa, percebi que essas piadas “inocentes” são na verdade um grande construtor de um inconsciente coletivo que danifica nossa sociedade e exclui da mesma pessoas sérias, trabalhadoras e que por serem “diferentes” de um padrão - tido como o ideal - não participam das decisões do nosso dia-dia, não vão à escola, não tem o direito de sonhar, não tem em que se espelhar. Hoje no Brasil vivemos em uma sociedade que pune com a indiferença os ditos diferentes, que premia os incompetentes agraciados com bons berços e em muito caso muita exploração, desapropriação e roubo.
A eleição de Obama, nos traz um ar, um novo ar, uma massagem no peito que vem com uma palavra baixinha no ouvido: esperança. A esperança de ver um mundo onde as pessoas não sejam definidas por sua cor e sim por seu caráter, como disse Luther King. O sonho de ver crianças negras, índias, japonesas, brancas brincando e podendo ter os mesmos sonhos, perspectivas, idealizações, de ir dormir e dizer quando eu crescer eu quero ser tal coisa, e ir em busca disso, e não ter o que muitas delas tem, o não de uma sociedade egoísta e preconceituosa.
Eu estou feliz igual a um pinto no lixo!!! Estou mesmo, não sei se Obama é isso tudo, mas sei que para muita gente ter um presidente negro na maior potência do mundo vai fazer muita diferença.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

é hoje!!!




Esses são os cartazes oficiais da campanha de Obama...vale uma análise, bons trabalhos de design gráfico..